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Comer insetos pode ser bom para vocĂȘ e para o planeta

VocĂȘ estaria disposto — ou quem sabe atĂ© jĂĄ tenha se aventurado — a saborear um gafanhoto crocante como aperitivo? Pois, apesar de nĂŁo parecer muito apetitoso, nosso receio (para nĂŁo dizer asco) estĂĄ baseado em questĂ”es culturais, jĂĄ que para cerca de 2 bilhĂ”es de pessoas no mundo os insetos fazem parte de sua dieta tradicional.
AliĂĄs, de acordo com o pessoal do site The Economist, a FAO — Organização das NaçÔes Unidas para a Alimentação e Agricultura — afirma que comer mais insetos pode ser bom para a população mundial e para o planeta. Segundo a FAO, quanto maior a criatura, mais comida, ĂĄgua e espaço sĂŁo necessĂĄrios para produzir o produto comestĂ­vel final, sem contar o impacto ambiental resultante.

ComparaçÔes de peso

Fonte da imagem: pixabay
Para produzir apenas um quilo de carne, cada cabeça de gado necessita consumir cerca de 8 quilos de alimentos. AlĂ©m disso, apenas 40% do animal pode ser consumido. Por outro lado, para produzir um quilo de “carne” de grilo, Ă© necessĂĄrio apenas 1,7 quilo de alimento, e 80% do bichinho Ă© considerado comestĂ­vel. AlĂ©m disso, vale destacar que os insetos fornecem altos teores de proteĂ­na, micronutrientes e minerais.
Contudo, hĂĄ dĂ©cadas que a carne tem sido a principal fonte de proteĂ­nas em paĂ­ses ricos, e o consumo em economias emergentes — como o Brasil e a China, por exemplo — vem aumentando gradativamente, jĂĄ que em alguns desses paĂ­ses poder se alimentar de carne Ă© sinĂŽnimo de riqueza. E, claro, com o aumento do consumo global, aumenta tambĂ©m a demanda pela produção e, consequentemente, o impacto ao meio ambiente.

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