Na última quarta-feira, 15/6, o site da agência de inteligência norte-americana, a CIA, teve problemas de instabilidade. Inicialmente, a página ficou indisponível para usuários de algumas cidades norte-americanas, parte da Ásia e Europa. Já durante a tarde as instabilidades passaram a ser esporádicas.
De acordo com notícia divulgada pela Reuters, o grupo de cibercriminosos Lulz Security assumiu a responsabilidade por ter derrubado o site da CIA, por meio de notícia veiculada na página oficial do grupo na internet. Vale destacar que eles ainda disseram que foram os mentores dos ataques recentes à rede do Senado e da Sony.
A CIA, por sua vez, disse que estava investigando as causas do problema no site e não quis comentar sobre a atuação dos cibercriminosos.
No caso do possível ataque à agência de inteligência norte-americana, ao que tudo indica, os crackers não tiveram acesso a dados sensíveis ao invadir o site, segundo Jeffrey Carr, autor do livro
Inside Cyber Warfare: Mapping the Cyber Underworld – no qual analisa o submundo do cibercrime.
“Tudo o que eles fazem é dizer: ‘olhe como nós somos bons’”, disse Carr. Ainda segundo ele, com essas ações, os crackers querem demonstrar que a segurança da informação das grandes instituições é precária.
O grupo Lulz Security, também conhecido como Lulz Boat, diz que suas ações têm um caráter brincalhão e ativista, mais do que intenções sinistras. De qualquer forma, seus membros são acusados de infringir as leis e estão sendo procurados pelas autoridades dos Estados Unidos.
Entre as acusações, o Lulz invadiu o site do Senado, no último final de semana, e roubou dados dos servidores.
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