Estudo da OMS afirma: a radiação emitida por esses aparelhos é perigosa. Já os fabricantes dizem o contrário. Afinal, quem tem a razão?
Esta semana uma notícia assustou muita gente. A OMS, a Organização Mundial de Saúde, anunciou que a radiação dos telefones celulares pode causar câncer cerebral em seres humanos. Assusta mesmo! Segundo os estudos, o uso do celular por mais de 30 minutos por dia, durante dez anos, aumenta em até 40% o risco de uma pessoa desenvolver um tumor cerebral. "Nos últimos 10/15 anos, o volume de radiação eletromagnética que o ser humano está sofrendo, vindo de fontes diversas, não tem precedente na história da humanidade", afirma Marcelo Zuffo, professor da Escola Politécnica da USP.
A equipe de cientistas decidiu fazer o alerta depois de analisar estudos revisados por especialistas sobre a segurança de telefones celulares. Foram encontradas provas suficientes para classificar a exposição às radiações do celular como "possivelmente cancerígena". Ainda que seja só um alerta, é melhor a gente começar a se cuidar. Afinal, só teremos certeza disso daqui a alguns anos. Enquanto isso, a gente pode manter o telefone celular longe da cabeça de duas formas: usando o viva voz ou um fone de ouvido. "Mas não use o fone bluetooth, que também é um elemento irradiante de energia eletromagnética", complementa o professor.
Em resposta à OMS, os fabricantes de celulares disseram que os aparelhos não causam câncer por produzirem ondas de radiação “não-ionizada”, ou seja, fracas demais para causar danos a um DNA. Só o tempo dirá quem tem razão.
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